quinta-feira, 28 de abril de 2011

My sister's keeper.


Até onde vai a vida?
Até onde lutar pela vida vale à pena?
Em que ponto desistir de lutar por ela passa a ser a melhor das opções?
Até onde o nosso amor pelo outro nos dá o direito de podar suas opções?
Perguntinhas bem freqüentes em minha mente agora que eu acabo de assistir My siter’s keeper que, diga-se de passagem, deixo como recomendação a todos.
A corajosa decisão que Kate tomou de parar seu tratamento por se julgar pronta para partir, por não querer mais sofrer com ele, por achar que ele a matava mais ainda e tirava também a vida de sua família assim como ela coloca em uma de suas falas: “É isso, eu sei que vou morrer. Eu não devia saber, e eu não queria. Agora estou bem com isso, de verdade. Não me importo que minha doença vá me matar, mas está matando minha família também.” Me fez pensar bastante sobre muitas coisas que eu nem vou elencar aqui, mas uma delas é a de que nós podemos sim decidir quando partimos, nunca achei certo prolongar o sofrimento de que não quer mais sofrer sua vida, sua decisão.
Pois bem, decidi postar sobre o filme aqui só porque ele me tocou demais, não é um dos meus textos tocantes, porém se arriscarem-se a assistir o filme talvez este seja uma das minhas postagens mais tocantes até agora.
E então me despeço com a mesma frase que Kate se despediu de sua mãe, não é por nada, é só porque foi um dos momentos em que eu mais chorei.
“"Mãe lembra quando eu fui para um acampamento de férias?
Eu estava morrendo de medo de não ver mais vocês, e você me disse pra sentar do lado esquerdo para que eu pudesse ver vocês?
Então, estarei neste mesmo assento."



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