sábado, 16 de julho de 2011

Ainda é seu.

As palavras de hoje são poucas, na verdade nem sei por que escrevo.
Talvez por esse ser o jeito de te falar sem te dizer, talvez por ser meu esconderijo, minha fuga, talvez por ser minha cura.
É de supreender como ainda gela, ainda treme, ainda esquenta, ainda sente.
Ainda sinto. Ainda minto.

[Kika Santos]

quarta-feira, 29 de junho de 2011

Pra onde o vento faz a curva.

Da mesma maneira como começou e se manteve até hoje partindo apenas de mim, deveria partir de mim também a vontade de que tudo se findasse, pois bem, acho que essa é a hora. Chega de esperas inúteis, de ilusões, de pode ser que chegue ou vai melhorar.
Não tô mais gostando do jogo, as regras mudaram e ficaram por demais injustas então é melhor pedir arrego enquanto ainda se tem fichas pra se apostar num jogo totalmente novo e consequentemente melhor. Eu sei que essa é a última vida e não dá pra desperdiçar num jogo falho, onde você não vai durar muito.
Nunca fui de dar valor aos que passam na minha vida, prefiro os que ficam, os que gostam de ficar, esses sempre mereceram mais valor, mais amor.
Não posso dizer que não doeu, pois talvez essa tenha sido uma das maiores dores, mas digo que essa decisão foi a melho a ser tomada.
Não é pra mim, nunca foi, nem sei o porquê de ainda ter insistido por tantas vezes.
Só que hoje acordei decidida a fazer virar pó e dar um soprinho pra ajudar o vento a levar pra longe.
(...)

[Kika Santos]